Benefícios do jaborandi
Planta nativa da Amazônia, o jaborandi (Pilocarpus jaborandi Holmes) era usado pelos índios para tratar úlceras de boca e como antídoto para vários venenos ou toxinas devido à propriedade de promover suor, micção e salivação.
Estudos feitos com a planta comprovaram que ela aumenta consideravelmente a transpiração, a salivação e a secreção das membranas mucosas do nariz, dos tubos bronquiais, do estômago e dos intestinos.
Também foi descoberto no jaborandi a pilocarpina. Os sais de pilocarpina, extraídos das folhas do jaborandi, são utilizados na fabricação de colírios para tratamento de glaucoma.
No glaucoma de ângulo aberto, a pilocarpina pode ser útil, pois contrai as pupilas e aumenta a drenagem da câmara anterior. No glaucoma de ângulo fechado o colírio de pilocarpina promove a constrição pupilar, que, por sua vez, exerce pressão sobre a íris e, conseqüentemente, desobstrui os canais de saída.
O jaborandi é utilizado no tratamento de febre, estomatite, laringite, bronquite, gripe, pneumonia, intoxicações, neurose, doença renal, edema, pleurisia, pneumonia, difteria, nefrite aguda, hidropsia renal, intoxicação, diabete pancreática, doença oftálmica e de pele, hiperidrose, açúcar na urina, entre muitas outras.
Observação: Deve-se usar o jaborandi via oral com muita cautela, preferencialmente sob orientação de um profissional. É contraindicado a pessoas cardíacas e de constituição fraca, bem como na gravidez. O uso interno pode causar vômito, diarreia e insuficiência cardíaca. Externamente pode causar irritação ocular.
Dosagem
Uso interno
Pó: 2 a 5 gramas diárias, em doses máximas de 0,5 grama.
Tintura: 2 a 5 mL por dia.
Infusão: 20 gramas do pó das folhas para 1 litro de água. Tomar 2 xícaras ao dia entre as refeições.
Uso externo
Colírio: concentração de 1% a 2%.
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