A mandrágora, de nome científico Mandragora officinalis, é uma planta medicinal pertencente à família das Solanaceae, sendo também conhecida como mandraque. Originária da região do Mediterrâneo até o Himalaia, esta planta já foi citada por Shakespeare em “Romeu e Julieta”, no livro “A Mandrágora”, de Nicolau Maquiavel, e no filme “Harry Potter e a Câmara Secreta”. As diversas crendices e lendas que envolvem esta planta se originaram do fato de ela ter uma raiz principal bifurcada muito ramificada, lembrando a forma humana.
O uso da raiz da mandrágora vem de tempos remotos, sendo citada nos textos bíblicos em Gênesis e Cantares. Nas lendas medievais, as raízes desta planta deveriam ser colhidas em noites de lua cheia e puxadas para fora da terra com o auxílio de uma corda presa a um cão preto. Se outro animal ou pessoa realizasse essa atividade, a raiz gritaria tão alto que o mataria.
Propriedades medicinais e indicações
A mandrágora é uma planta herbácea e possui uma grande raiz grossa, que se divide em duas partes, e se estende por cerca de 1 metro abaixo do solo; o seu caule é curto, as flores são brancas e os seus frutos são amarelos, carnosos e chamados de “as maçãs do diabo” pelos árabes, devido aos seus supostos efeito afrodisíacos.
A mandrágora apresenta propriedades tóxicas e medicinais, tais como as seguintes: afrodisíaca, alucinógena, analgésica, potente sedativo, emética, purgativa e narcótica.
Contraindicações e efeitos colaterais
Esta planta é contraindicada para gestantes e lactantes. O uso da mandrágora pode causar efeitos colaterais como vermelhidão na pele, secura na boca, arritmia, midríase e obstipação. No início do uso, proporciona uma sensação de sonolência, seguida de alucinações, delírios e exaustão.
A mandrágora não deve ser confundida com a mandrágora americana (Podophyllum peltatum), uma erva medicinal usual.
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