Abusos e cobrança excessiva podem afetar o comportamento dos pequenos
Estresse pode afetar pessoas de qualquer idade. "Na verdade, podemos sofrer estresse já dentro do útero. O organismo de uma grávida exposta a eventos estressantes produz determinadas substâncias que afetam o cérebro do feto e modificam sua estrutura, influenciando o neurodesenvolvimento", explica o psiquiatra infantil Arthur Kummer, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Uma pesquisa do Centro Psicológico do Controle do Estresse mostrou que 32% das crianças brasileiras sofrem com o problema. Assim como na vida adulta, na infância os agentes estressores são igualmente diversos. Não existe uma única causa. "Alguns exemplos incluem abusos e negligência (como passar fome ou frio), afastamento prolongado dos pais, cobranças excessivas, sobrecarga de atividades,bullying, conflitos na família, traumas, perda de entes queridos, entre outros", destaca o médico.
Uma pesquisa do Centro Psicológico do Controle do Estresse mostrou que 32% das crianças brasileiras sofrem com o problema. Assim como na vida adulta, na infância os agentes estressores são igualmente diversos. Não existe uma única causa. "Alguns exemplos incluem abusos e negligência (como passar fome ou frio), afastamento prolongado dos pais, cobranças excessivas, sobrecarga de atividades,bullying, conflitos na família, traumas, perda de entes queridos, entre outros", destaca o médico.
Um cotidiano repleto de atividades também pode ser estressante. "Uma criança ou adolescente sobrecarregado, sem tempo para brincar ou dormir, pode sofrer com oestresse. A cobrança excessiva também pode ser prejudicial", ressalta o especialista.
Estresse agudo x estresse crônico
O psiquiatra divide os eventos estressores entre estresse agudo e o estresse crônico. O primeiro ocorre apenas ocasionalmente, mas costumam ser de grande intensidade. O segundo, que são estressores de menor magnitude, são quase cotidianos. "A morte de um ente querido ou ser vítima de um assalto seriam então eventos agudos, enquanto o bullying e a sobrecarga de atividades são geralmente estresses crônicos", exemplifica. A diferenciação é importante por conta do ponto de vista biológico, do impacto que cada um dos tipos tem no organismo.
Mas, como saber se uma criança está estressada? A mudança no comportamento é a resposta. "Mas não há uma forma única de reagir ao estresse. Muitas crianças reagem internalizando o problema (ficando deprimida, ansiosa, inibida) ou o externalizando (ficando irritada, agitada, birrenta, agressiva", pondera. O importante é ficar atenta a transformações significativas e constantes de humor dos pequenos.
Estresse agudo x estresse crônico
O psiquiatra divide os eventos estressores entre estresse agudo e o estresse crônico. O primeiro ocorre apenas ocasionalmente, mas costumam ser de grande intensidade. O segundo, que são estressores de menor magnitude, são quase cotidianos. "A morte de um ente querido ou ser vítima de um assalto seriam então eventos agudos, enquanto o bullying e a sobrecarga de atividades são geralmente estresses crônicos", exemplifica. A diferenciação é importante por conta do ponto de vista biológico, do impacto que cada um dos tipos tem no organismo.
Mas, como saber se uma criança está estressada? A mudança no comportamento é a resposta. "Mas não há uma forma única de reagir ao estresse. Muitas crianças reagem internalizando o problema (ficando deprimida, ansiosa, inibida) ou o externalizando (ficando irritada, agitada, birrenta, agressiva", pondera. O importante é ficar atenta a transformações significativas e constantes de humor dos pequenos.
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