Não importa quem nasceu primeiro, se o ovo ou a galinha. Apesar de a pergunta ser emblemática e filosófica, é o ovo que nos interessa aqui. Mais especificamente, sua gema. Quem diria que um ingrediente tão comum na nossa cozinha, e que já foi tão marginalizado e injustiçado pela nutrição, estivesse nessa lista de amigos da tireoide? Pois é, a gema do ovo é uma grande aliada no equilíbrio da glândula. Em primeiríssimo lugar, por conter iodo! Tudo bem que a quantidade do mineral na parte amarelinha do ovo é pequena, mesmo assim não deixa de ser um ingrediente a mais para a produção dos hormônios tireoidianos, colaborando para o bom funcionamento de diversas partes do nosso organismo.
Outra vantagem desse alimento está na presença dos carotenoides, substâncias que vão além de darem a coloração típica da gema. Eles se transformam em vitamina A quando estão dentro de nosso corpo, composto que modula o metabolismo tanto da glândula tireoidiana, quanto o periférico dos hormônios tireoidianos e também a produção do hormônio TSH, aquele que estimula a produção de T3 e T4. Por fim, a gema também transborda em vitamina D. Essa substância não atua diretamente na tireoide, mas se relaciona com a função dos hormônios dessa glândula nos ossos. Não se sabe ao certo como funciona essa relação, mas já foi comprovado que ela existe, sim. A vitamina também participa de diversas funções metabólicas do organismo, e sua deficiência diminui o metabolismo.
Modo de usar
A principal recomendação dos especialistas é não consumi-la frita. Aquela história de que o ovo pode aumentar o colesterol já foi desmistificada, mas a versão frita realmente terá uma quantidade elevada de gordura insaturada, o que aumenta as taxas de LDL, o colesterol ruim. Dá para consumir uma unidade duas vezes por semana e ainda variar as preparações passando longe da frigideira.
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