Além de potencializar a memória de curto prazo, se o tomarmos na primeira hora da manhã, o café pode impulsionar a regeneração hepática, além de ser rico em flavonoides e antioxidantes.
O café: um aliado para a saúde do fígado
O café por si só não vai evitar que soframos de doenças hepáticas durante nossa vida: ele é um protetor.
Por outro lado, também cabe ressaltar que até pouco tempo atrás era recomendado evitar o consumo desse produto, porque acreditava-se que ele era mais prejudicial do que saudável. No entanto, nos últimos anos, são muitos os estudos que foram realizados apoiando seus benefícios para estas doenças, pois:
Nos protege da doença de Alzheimer.
É um bom protetor contra o mal de Parkinson.
Segundo um estudo realizado pela Universidade de Harvard, duas xícaras por dia nos ajudam a prevenir a diabetes tipo 2.
É um anti-inflamatório hepático
O estudo que descobriu isso foi publicado na revista “Medical News Today“ e foi realizado na sede do “World Cancer Research Fund International” em Londres, Reino Unido. De acordo com os cientistas, a ação mais interessante do café é a de agir como um anti-inflamatório, pois:
Ele age sobre os genes que causam a inflamação das células hepáticas.
As pessoas que consomem todos os dias entre 1 e 2 xícaras podem potencializar a regeneração hepática. Ou seja, podemos curar as células inflamadas e reduzir a incidência de gorduras neste órgão tão importante.
O poder dos antioxidantes
Um dado curioso sobre o café é que os antioxidantes presentes na sua composição permanecem ativos.
Ácidos do café, como os clorogênicos, atuam como poderosos protetores das funções hepáticas.
Estes antioxidantes permanecem ativos durante mais de oito horas.
De acordo com um estudo publicado na revista “Clinical Gastroenterology and Hepatology“, o consumo regular de café pode reduzir em até 40% a chance de sofrer de carcinoma hepatocelular (HCC), que é o tipo mais comum de câncer no fígado.
Os especialistas nos indicam que se há uma razão importante pela qual o café atua como um bom protetor diante do câncer de fígado, é a sua capacidade de reduzir o risco de diabetes.
O café nos protege também do risco de fibrose hepática
Outro dado interessante publicado na revista “Hapatology” é a capacidade do café de lutar contra o acúmulo de tecido conectivo que causa a fibrose.
Faltam mais dados para poder oferecer estratégias mais adequadas sobre a quantidade diária que seria necessária para ver resultados satisfatórios de acordo com o tipo de paciente, mas fica claro que o café é benéfico até para pessoas que sofrem de doenças hepáticas crônicas.
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