É muito comum que mulheres que pretendem engravidar ou que já estejam grávidas ouçam falar bastante em ácido fólico, mas não são só elas que precisam dessa substância em seus organismos, e sim, todos. Para as gestantes, essa vitamina ajuda a prevenir defeitos na formação do feto. Para as outras pessoas, ela ajuda na produção de DNA e na formação de novas células saudáveis. Além disso, junto com a vitamina B12, o folato ajuda a formar os glóbulos vermelhos, que transportam o oxigênio pelo sangue.
A diferença entre o folato e o ácido fólico é que o primeiro é um tipo de vitamina B solúvel em água, encontrado em sua forma natural em alimentos como folhas verde-escuras (tais como espinafre, rúcula, agrião etc.), carne de fígado, feijões e frutas (como laranja, melão, toranja etc.). Já o ácido fólico é a forma “feita pelo homem” usada em suplementos nutricionais e comidas fortificadas, como pães, cereais e grãos. Felizmente, a combinação de alimentos naturais e fortificados torna mais fácil o consumo das doses recomendadas.
Caso o consumo de folato não seja suficiente, sua falta ao longo do tempo pode levar à anemia megaloblástica, uma condição caracterizada por hemácias anormalmente grandes que não conseguem transportar o oxigênio para alimentar adequadamente as células de todo o corpo. Os sintomas desta doença incluem fraqueza, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração e falta de ar. Caso a pessoa também tenha deficiência de ferro ou de vitamina B12, esta condição é difícil de diagnosticar pelo fato de os sintomas serem bem parecidos.
Para as mulheres grávidas, a ingestão insuficiente de ácido fólico, especialmente durante o primeiro trimestre, aumenta o risco de ter um bebê com defeitos no tubo neural. Por isso é importante tomar a suplementação indicada pelo médico e já conversar com ele sobre isso antes mesmo de engravidar, se for possível.
0 comentários:
Postar um comentário